Os Tupis e os portugueses

           

                 

                Os Tupi e os portugueses

 Quando Cabral aqui chegou , havia milhões de indigenas agrupados em mais de mil povos que habitavam as matas, as serras e as praias das terras onde é hoje o Brasil. Boa parte desses povos , como os Potiguar , os Caeté , os Tupinambá e os Tupiniquim , falava línguas do tronco Tupi. No litoral brasileiro , a presença mais forte era a dos Tupi-Guarani.
  Os povos Tupi-Guaranis tinham culturas semelhantes e também uma origem comum. Acredita-se que o berço desses povos tenha sido a atual Floresta Amazônica e que , por volta de 500 a.C , eles começaram a se expandir . Parte deles caminhou em direção ao interior e se estabeleceu no sul da América ; outra parte deles tomou rumo ate a foz do Amazônas e depois avançou pelo litoral no sentido norte-sul.
       
              O modo de vida

  Os povos Tupi tinham um jeito parecido de viver e falavam língua semelhantes , o que facilitava a comunicação entre eles ao longo da costa . Suas aldeias tinha uma população que variava entre 500 e 3 mil pessoas e eram formadas de quatro ou oito casas ( maloquas em Tupi) feitas de madeira , cobertas com folhas de palmeiras. As casas estavam dispostas em torno de um pátio central , onde aconteciam as festas e as reuniões . Cada casa não era abtada apenas por  pai , mãe e filho , mas também avós , tios , primos e outros membros da família.
   
                            O poder 

  Os Tupis também tinham um modo particular de governar . Entre eles , o poder era dividido . Cada aldeia tinha um líder , o morubixaba , e seu poder era igual aos dos demais líderes da aldeia . Antes de decidir , ,o morubixaba ouvia as pessoas e levava em conta suas opiniões. E sempre que as decisões eram importantes , pediam conselhos aos mais velhos .

                      Curiosidades

  As armas de fogo empregadas pelos europeus nas guerras de Conquista causaram muitas mortes de indígenas ; mas as doenças trazidas pelos europeus mataram mais do que as armas .
  Doenças banais , como gripe e sarampo e outras mais graves , como tuberculose ou varíola , mataram em pouco tempo dezenas de milhares de indígenas; primeiro , porque seus corpos nao tinham defesas naturais contra essas doenças . Segundo , porque as doenças se manifestavam na forma de epidemia , atingido muitos indígenas da mesma aldeia de uma só vez ; os doentes ficavam sem ter quem os socorresse ou alimentasse e morriam de fome ou sede.
  Houve ainda indígenas que morreram trabalhando como escravos ou resistindo a escravidão a que foram submetidos pelos europeus.

Colonização Portuguesa: administração .

     Colonização Portuguesa administração

  Ao chegar a essa parte da América , em 1500 , os portugueses não encontraram ouro nem prata ; além disso vinham tendo lucros com o comércio de especiarias com a África e as Índias . Isso explica por que , nas primeiras décadas de 1500 , o governo português demonstrou pouco interesse  pelo território brasileiro.
   
    Expedições , feitorias e pau-brasil

  Mesmo assim , o rei de Portugal enviou pra cá expedições exploradoras e policiadoras . Em uma dessas expedições , em 1503 , os portugueses descobriram a existência de uma árvore tipica da mata atlântica : o pau-brasil: madeira de grande valor comercial usada para tingir tecidos e fazer móveis e casas.
  Ao saber da existência do pau-brasil , o governo português mandou construir feitorias , isto é , armazéns fortificados usados para guardar mercadorias e policiar a região. Eram os indígenas que cortavam , transportavam e armazenavam o pau-brasil nas feitorias . Lá eram realizadas as trocas chamada de escambo : os indígenas davam a madeira e recebiam em troca colares , facas , espelhos e etc .

          As capitanias hereditárias 

  Para dar continuidade à colonização , o governo português dividiu o território colonial em 15 faixas de terra imensas , as capitanias hereditárias , e entregou sua administração a 12 homens , os capitães donatários. Por meio da carta de doação, o governo português concedia o cargo , e , por meio do foral , estabelecia direitos e deveres do donatário . Como administradores , os donatários tinham deveres e direitos.

Colonização espanhola da América

      Colonização espanhola da América

 Os espanhóis iniciaram as conquistas de terras americanas pelas ilhas do caribe : São Salvador , cuba e ilha Hispaniola( atuais Haiti e República Dominicana ). Observando os enfeites usados pelos aruaques ( nativo da ilha que os espanhóis batizaram de Hispaniola), os espanhóis concluíram que havia ouro no local . Então fazendo o uso da arma de fogo obrigaram os indígenas a extrair para eles o ouro ali existente . Esgotado o ouro da ilha , os espanhóis partiram para a conquista do continente.

       A conquista das terras astecas 

O oficial Hernán Cortez desembarcou nas terras onde é hoje o México com 508 soldados , além de cavalos e canhões . A notícia da chegada a tenochtitlán daqueles homens brancos , com roupas de ferro , montados em seres estranhos ( os astecas não conheciam o cavalo ) , trazendo consigo armas de fogo , assustou os indígenas. Inicialmente pensaram que o cavalo e o cavaleiro fossem um único ser . O imperador  asteca , Montezuma , chegou a confundir Cortez com um deus asteca.
 Buscando uma aproximação com Cortez , Montezuma ofereceu-lhe vários presentes , alguns deles de ouro. Mais Cortez e seus soldados não queriao diálogo e; aprisionaram então Montezuma e começarám a tomar os objetos de ouro dos astecas . Começou então a guerra entre eles .  Por intermédio de Malinche , Cortez ficou sabendo que vários povos da região eram inimigos dos astecas ; então estabeleceu uma aliança com esses povos e atacou os astecas , acompanhado de 150 mil indígenas ( inimigos dos astecas ) e 900 espanhóis. Em 1521 , Cortez bombardeou a capital asteca e a conquistou pondo fim ao império asteca.
 
         A conquista das terras incas

 A notícia de que havia ouro na América estimulou a cobiça de outro aventureiro espanhol , Francisco Pizarro . Acompanhado de apenas 180 homens , parte dos quais a cavalo , Pizarro entrou nas terras incas em 1532 , e logo conquistou a cidade Inca de Cajamarca . Depois de intalar-se nessa cidade , convidou o imca Atahualpa para um encontro reservado. Assim que Atahualpa chegou , Pizarro mandou prende-lo e ordenou a seus soldados que atirasem nos incas de surpresa . Em seguida , os espanhóis partiram para a conquista de Cuzco a importante cidade do império Inca .

                  Curiosidades

 Os incas não se deram por vencidos e , liderados pelo imperador Mano Inca , abriram uma luta de vida ou morte contra os espanhóis , no sul do Peru . As lutas entre incas e espanhóis se prolongaram até 1572 , quando eles aprisionaram e decapitaram Tupac Amaru , o último líder da resistência Inca .
           
     Colonização na América espanhola

 Durante o processo de Conquista , os espanhóis iniciaram também a colonização da América , isto é , a ocupação , exploração e administração do território americano.

               Economia colonial

 Nós primeiros 250 anos da colonização , a principal atividade econômica na América espanhola foi a mineração. 

Os maias

           
                         Os maias 

 Os maias viviam na Península de Yucatán , na região que corresponde hoje à Guatemala , Honduras , Belize e ao sul do México.
 Copán e considerada a mais bela cidade maia. Por sua arquitetura e construções, foi chamada pelos historiadores de Alexandria do mundo maia . Os maias eram bons construtores e foram os inventores de um tipo de cimento eficiente , que permitia colar, uma as outras , as grosas pedras de seus edifícios e estradas .
                       Política

 Diferentemente dos asteca , os maias nunca formaram um grande império , mas , como os astecas , construíram grandes cidades . As cidades maias , como Chichen-Itzá , Mayapán , Palenque e Tikal , eram pequenos estados independentes , ou seja , tinham governos , leis e costumes próprios. Nelas viam-se palácios , estradas com até 10 metros de largura e templos na forma de pirâmide.
                 Sociedade e economia

 A sociedade maia era hierarquizada : a elite era formada por nobres e sacerdotes; abaixo deles vinham os artesãos e os trabalhadores livres , agricultores em sua maioria . Os camponeses achavam que , para conseguir boas colheitas , tinham de pagar impostos a esse governo " sagrado ".
                      Curiosidade

 Os impostos eram pagos com parte do que eles produziam e com trabalhos gratuitos para o governo ( como o reparo a construção de estradas).
 A agricultura tinha grande importância na vida dos maias .

Os astecas

                

                       Os astecas      Os astecas ou mexicas ,nome que eles davam a si mesmos , contam o seguinte mito sobre seus primeiros tempos de vida .

 Eles viviam no norte da América e , certo dia , por serem andarilho , decidiram deixar Astlán , sua terra natal , e caminhar em direção ao sul . Depois de caminhar bastante , avistaram uma águia pousada em um pequeno cacto , que trazia uma cobra presa ao bico e a uma de suas patas . Os sacerdotes astecas consideraram aquela águia um sinal dado por seu deus, Uitzilopochitli, de que era ali que eles deveriam se fixar e recomeçar a vida . E foi o que fizeram .

          Tenochtitlán, a capital asteca

 Aos poucos, tenochtitlán cresceu, e os astecas aumentaram seu poder e riqueza conquistando as cidades vizinhas e constituindo um império imenso que compreendia o atual México e ia do oceano Pacífico ao Golfo do México.

 Tenochtitlán , a interessante capital asteca , resistiu e manteve sua autonomia até 1521, data em que foi invadida e conquistada pelos espanhóis.
           A sociedade asteca 
 No topo da pirâmide social estava o imperador , considerado um ser semi-divino.
 Abaixo do imperador vinham os nobres , que atuavam como sacerdotes , altos funcionários públicos ou militares .
 Abaixo dos nobres vinham os comerciantes , com destaque para os atacadistas , especialmente os que trabalhavam com artigos de luxo.
 A seguir , vinham os artesãos , que eram conhecimento por sua habilidade e requinte .
 Já os agricultores e os soldados constituiam a maioria da população masculina asteca .
 Por fim , havia os escravos, prisioneiros de guerra , condenados pela justiça ou indivíduos que , por causa de envolvimento com o jogo ou a bebida tinham sido escravizados.
                  Esporte e saúde 
 Os astecas tinham grande paixão pelo esporte e praticavam uma série de jogos ; um de  seus jogos preferidos era o tlachtli.
 No tocante a saúde , os astecas desenvolveram tratamentos eficientes com base no grande conhecimento da flora e da fauna locais . O médico do rei espanhol Felipe II registrou cerca de 1200 plantas astecas para fins medicinais.

Incas

Introducao

 A civilizacao Inca desenvolveu-se na regiao da cordilheira dos Andes(America do sul). Fundaram no século XIII a capital do império : Cusco ( a cidade sagrada ). No ano de 1532 foram dominados e conquistados pelos espanhóis.

Religião 

A religião tinha como principal Deus o Sol ( Deus Inti) . Porém cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar . Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).

Governo

O imperador ,conhecido por sapa Inca , era considerado um deus na terra. A sociedade era formada por : Nobres ( governantes , chefes militares , sacerdotes e juízes ) Classe média ( trabalhadores e funcionários públicos) e Classe mais baixa ( os camponeses e artesãos). A ultima classe pagava altos tributos ao rei em mercadorias ou trabalhos e obras públicas.

Reforma e Contrarreforma

             

As Grandes Navegações

   Portugal e as Grandes Navegações

Vários motivos contribuíram para Portugal se tornar o pioneiro nas Grandes Navegações:

1°= Há tempos os portugueses praticavam a pesca e venda de sardinha,bacalhau e atum, o que estimulou o surgimento de uma burguesia próspera nas cidades litorâneas portuguesas, como porto, Setúbal e Lisboa.

2°= Portugal foi o primeiro pais a possuir uma Monarquia centralizada; um rei com controle sobre todo o território nacional.

3°= O desenvolvimento de técnicas e de conhecimentos necessários à navegação, com o aperfeiçoamento de mapas e portulanos, da bússola e a intensão da caravela.

    Enfrentando perigos

Para velejar em alto-mar , os europeus do século XV enfrentando perigos imaginários e reais.
Os ventos desfavoráveis, a fome, a sede nos navios , a ameaça dos encalhes e os lugares desconhecidos.
Os perigos imaginários também eram muitos, como, por exemplo, a crença que a terra era achatada e aquele que se afastassem muito  do litoral cairia de um abismo; de que o mar era habitado por monstros terríveis; de que na altura da linha do equador os navios se incendiaria e etc.
   Motivos das Grandes Navegações
Por que, os, europeus se lançaram as Grandes Navegações se era tão perigoso?
O principal motivo foi o desejo de conseguir as especiarias e os artigos de luxo orientais na fonte ; isto é , no próprio oriente.
  No século XIV , o rico comercio com o Oriente era acumulado em grande parte por árabes e italianos. Os árabes traziam os produtos do oriente até os pontos do mediterrâneo . Ali , os mercadores italianos compravam esses produtos das mãos dos árabes muçulmanos e os revendiam na Europa com grande lucro .
  Navegando com os portugueses
Os portuguese acreditavam que chegariam ao Oriente contornando a África. Mas inicialmente , esperavam ganhar livro conquistando Ceuta , um importante ponto de comércio entre os árabes e italianos , situado no norte da África , porém , a conquista de Ceuta , em 1415, não trouxe os lucros esperados , pois os árabes desviaram suas caravanas para outros pontos da África.
Diante disso , os portugueses decidiram planejar o passo seguinte com mais cuidado.
Com o apoio de capitães experientes, de estudiosos e de escritores de navios , os portuguese iniciaram o périplo africano , isto é , o contorno da África para chegar ao Oriente.

curiosidades

Você já imaginou o que viajar para lugares distantes em embarcações frágeis e pequenas ? Viajar em barcos lotados e com pouco espaço para os túneis de agua? Viajar sem nenhuma certeza do caminho? Pois bem esses foram alguns dos desafios enfrentados pelos europeus durante As Grandes Navegações : Conjunto de viagens de longa distância feitas pelos europeus durante os séculos XV e XVI .

Arte e Religião

A arte e a religião são dois caminhos pelos quais o homem escapa das circunstâncias para o êxtase. Entre o arrebatamento estético e o arrebatamento religioso há um laço familiar. Arte e religião são meios para estados de espírito semelhantes. E, se estivermos autorizados a por de lado a ciência e a estética e, seguindo as nossas emoções e o seu objeto, considerarmos o que está na mente do artista, podemos dizer, com um certo à vontade, que a arte é uma manifestação do sentido religioso. Se for a expressão de uma emoção, como sou levado a pensar, é a expressão de uma emoção que é a força vital presente em todas as religiões; ou, pelo menos, expressão de uma emoção sentida por aquilo que é a essência de tudo. Podemos dizer que tanto a arte como a religião são manifestações do sentido religioso do homem, se por “sentido religioso do homem” entendermos a sua noção de realidade última. O que não podemos dizer é que a arte é a expressão de qualquer religião particular; fazê-lo seria confundir o espírito religioso com os canais através dos quais flui; seria confundir o vinho com a garrafa. A arte pode ter muito a ver com aquela emoção universal que encontrou uma expressão corrupta e vacilante em mil credos diferentes mas não tem nada a ver com factos históricos ou enfeites metafísicos. Certamente que muitas pinturas descritivas são manifestos e exibições dessa natureza. (…) Mas, se uma pintura é uma obra de arte, tem tanto a ver com dogmas e doutrinas como tem a ver com os interesses e emoções da vida quotidiana.

                      Curiosidade

Antes seria bom definirmos os termos. "Arte" é um manifestação própria do homem, em que ele usa diversos métodos - pintura, escultura, música, literatura... - para exprimir a Beleza em algum nível. "Religião" vem de 'religare', religar; é um conjunto de crenças com comportamentos e regras que visam aproximar o homem de Deus. 
Ao longo da História, todas as religiões usaram a Arte para compor músicas especiais para seus cultos; edificar templos de grande beleza; fazer esculturas representando seus deuses... 
Hoje, ainda encontramos essa relação; porém, talvez por vivermos numa era irreligiosa, ela parece-me mais pragmática, menos espontânea, e a arte apresentada, de modo geral, menos 'artística'. 
Também a Arte ,sendo dom divino, pode prescindir desse 'compromisso' com a religião; a Arte tem valor por si mesma.

Renascimento e humanismo.

                      Renascimento.

    A partir do século XI, a Europa ocidental passou por uma série de mudanças impostos: crescimento do comércio com o oriente , aumento da população , avanço técnico , aparecimento das feiras e das casas bancárias e revigoramento das cidades .
Levando e trazendo mercadorias de diferentes partes do mundo , mercadores circulavam pela Europa em suas caravanas ; os banqueiros trocavam moedas ; os donos de navios aumentavam sua frota.
   A burguesia enriquecida buscava um prestígio social e político correspondente a sua riqueza material. Medir , pesar e calcular projetar , experimentar , operações essências ao sucesso das atividades burguesas, tornaram-se atitudes e conhecimentos socialmente apreciados .
   Essas mudanças todas desde o século XI que vinham ocorrendo inspiraram o Renascimento , um movimento cultural intenso que começou no século XIV , nas cidades italianas , e se propagou por várias regiões da Europa.

                   Humanismo

Neste ambiente de idéias surgiram os humanistas , homens que queriam melhorar o ensino nas universidades introduzindo estudos baseados na razão , no cálculo e na experiência. O movimento liderado por esses pensadores chamou-se humanismo. No começo Humanidade era um ter reservado apenas aos estudiosos que desejavam renovar as universidades. Com o tempo , passou a designar todos aqueles que desejavam criar uma nova cultura centrada no ser humano.

                  Curiosidades
Foram os renascentista que chamaram a sua época de Renascimento. Eles chamavam a época anterior , a idade média de " idade das trevas" , por considera que naquela época a cultura tinha praticamente desaparecido. Os renascentista acreditavam que , ao ignorar a produção medieval e valorizar as obras dos gregos e romanos , eles estavam fazendo renascer a cultura - daí o termo Renascimento. Hoje em dia , essa visão que os renascentista tinham da Idade Média já não é mas aceita pelos historiadores.

  https://youtu.be/5AMoMeXHXig

O fortalecimento do poder real

           O Fortalecimento do Poder Real

 No século x , se uma pessoa perguntasse a outra onde ela tinha nascido, sempre a resposta seria o nome de uma vila , cidade ou uma senhoria, mas nunca diria um país .
  Você saberia o porquê? É simples , na Europa daquela época não existia estado como a França , Inglaterra e etc. Então por isso ninguém se considerava francês ou inglês .
  A partir do século XI com o revigoramento das cidades e do comércio , um novo grupo social se formou , a Burguesia , principalmente composta por comerciantes.
 A existência de muitos senhores feudais, e , portanto , de diferentes impostos e moedas , encarecia as mercadorias e atrapalhava os negocios da burguesia .
 Os burgueses passaram , então , a aproximar-se do rei faziam empréstimos de dinheiro ou doações em busca de favores e protecao. Alguns reis , pensando mais no dinheiro da burguesia , passaram  a fazer leis favoráveis a ela .
 Enquanto isso , muitos nobres tinham emprobecido com o fracasso das Cruzadas e outros haviam morrido em combate. A nobreza também enfraquecida se aproximou do rei , a fim de obter vantagens como ajuda militar para reprimir as revoltas camponesas ou um cargo na corte real .
 Os camponeses por sua vez ,passaram a ver o rei como alguem que podia defende-los dos abusos da nobreza .
 Aos poucos assim , o rei passou a ser o árbitro (mediador) nas disputas entre os diferentes grupos sociais e, com isso , foi se fortalecendo. Fortalecido pode criar impostos , estabelecer uma única moeda para todo o território e usar o dinheiro dos impostos e das doações para criar um exército profissional assalariado.